A Superintendência de Administração Penitenciária (Seap) disse que não há transferência prevista para o diretor do presídio de Jataí (GO), Waldivino Ribeiro da Silva, conforme áudios de Whatsapp divulgados na manhã desta quinta-feira, atribuídos a agentes penitenciários de Jataí.
A assessoria de imprensa do órgão desmentiu o conteúdo dos áudios e informou que todo o trabalho do diretor do presídio tem total apoio da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), no cumprimento da Lei de Execuções Penais e evitando fugas e situações de risco dentro da unidade prisional.
Waldivino Ribeiro instaurou um rigor nas revistas de presos e de familiares em dia de visita que dificulta a entrada de celulares e de drogas no presídio, já teria transferido mais de 10 presos com comportamento chamado de negativo para outras unidades prisionais e tirado privilégios de presos com mau comportamento, além de proibir a circulação de dinheiro nas instalações.
As medidas seriam o motivo da série de ataques que deixou 7 ônibus, dois caminhões e um telefone público destruídos em um incêndio orquestrado por membros de uma gangue denominada Baixada, que é responsável por roubos e tráfico de drogas em Jataí.
A Seap informou que, por Jataí ser uma rota de tráfico e possuir em seu presídio presos de alta periculosidade - comparados apenas aos reclusos no Núcleo de Custódia em Aparecida de Goiânia -, a segurança do diretor do presídio e de seus familiares também é diferenciada do restante dos diretores de unidades prisionais em Goiás. "O acompanhamento dele é diferenciado", ressaltou a assessoria de imprensa da Seap.
Fonte: O Popular/Rosana Melo